DRE, em franquias, é a sigla para Demonstrativo de Resultados do Exercício. Esse documento é um dos mais importantes na administração de um negócio, pois sua análise é essencial para a saúde financeira.
Trata-se de um tipo de relatório em que constam todas as despesas da empresa separadas em grupos — fixas, variáveis, impostos etc. —, além das receitas.
No setor de franchising, por exemplo, a elaboração desse documento é obrigatória e deve ser feita ao final de cada mês.
Para saber mais sobre o DRE em franquias, continue a leitura deste artigo! Vamos explicar sua importância e, além disso, mostrar alguns pontos que não podem deixar de fazer parte dele.
Como funciona o DRE em franquias?
O DRE é importante porque é a partir dele que se pode ter conhecimento sobre o resultado financeiro de uma empresa.
A elaboração mensal desse documento permite comparar os números para analisar a saúde financeira e entender quais decisões podem ser tomadas para melhorá-la.
Com essa análise, portanto, é possível observar os progressos, melhorias e possíveis pontos de atenção no setor financeiro.
A comparação de todos os resultados também permite observar tendências do setor e sazonalidades do negócio. Por isso, pode ser considerado como um indicador de performance da franquia.
Ao final de cada mês, a pessoa responsável pelo setor financeiro vai preencher o DRE seguindo o padrão da franquia. Registrando todas as despesas e receitas em suas respectivas categorias.
Depois de enviado, no entanto, esse documento será analisado, o que pode acontecer de duas formas:
- análise vertical: aqui, cada gasto é verificado de forma individual para saber como impactam os resultados;
- análise vertical: nesse tipo de investigação, por outro lado, o objetivo é entender o impacto de todas as receitas e despesas no resultado. Ou seja, na diminuição ou no aumento das vendas.
Quais são os pontos obrigatórios?
Para o preenchimento correto do DRE, é necessário seguir um padrão. Existem algumas informações que são obrigatórias na elaboração. Veja quais são:
- receita operacional bruta: tudo o que foi faturado pela operação no mês em questão;
- deduções de vendas: são as despesas decorrentes de descontos, vendas canceladas e devolução de mercadorias;
- receita operacional líquida: diferença entre os dois pontos anteriores;
- custo do produto: são todos os gastos ligados à produção ou aquisição dos produtos ou realização dos serviços;
- despesas com vendas: aqui, entram gastos como a comissão dos vendedores e taxas de cartão;
- margem de contribuição: a diferença entre a receita e as despesas variáveis;
- despesas operacionais: são os gastos que não dependem das vendas, como aluguel, contas de energia e água, seguro e folha administrativa;
- despesas financeiras: gastos com tarifas bancárias, juros e variações cambiais e monetárias;
- lucro operacional: produzido pela operação, descontando as despesas administrativas, comerciais e operacionais;
- outras receitas: eventuais receitas decorrentes de vendas de bens;
- lucro líquido do exercício: o resultado revela se a franquia é lucrativa ou não. É a partir desse valor que é feita a distribuição das participações.
O DRE é uma ferramenta poderosa para o empresário. Isso pois, permite analisar a saúde financeira do negócio, entender as evoluções e identificar os pontos de atenção.
Para que esse entendimento seja realista, é preciso preencher corretamente o documento e acompanhar de perto a operação da franquia. Isso tudo, para que não se deixe nada de lado.
Se você tem uma franquia ou gostaria de investir nesse tipo de negócio, assine a nossa newsletter.
Com isso, você receberá conteúdos como este diretamente na sua caixa de entrada!